como pudeste pensar
que ao contrário de ti
eu pudesse ser
apenas eu própria?!
Eu julgara-a perdida
à sua nascença,
buscava um sentido
para um desaparecimento
tão precoce.
De repente ela surge,
levanta-se e reclama:
como pudeste esquecer
que todo o conhecimento
se pensa a si,
sem a tua vigilância?!
Eu disse apenas:
Sofia, desculpa.
não penses que duvido
de seres bem mais vasta
do que a minha fantasia.
Ana Roseira, S. Miguel, Açores
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